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Perda de Peso e Fertilidade Feminina: Existe Relação?
Essa matéria conta com a colaboração da médica Dra. Hilloa Rodrigues
Entenda como o peso pode influenciar a saúde reprodutiva
A relação entre peso corporal e fertilidade feminina tem sido amplamente estudada, e muitos especialistas confirmam que o excesso de peso é um dos principais fatores associados à infertilidade. De acordo com a *Médica do Núcleo GA, Dra. Hilloa Rodrigues, o tecido adiposo é metabolicamente ativo, o que pode aumentar a conversão periférica de estrogênio: “Isso cria um ambiente hormonal desfavorável para a ovulação. A obesidade pode afetar a maturação e qualidade dos óvulos, diminuindo as chances de fertilização e aumentando o risco de aborto”.
Além disso, mulheres com sobrepeso ou obesidade geralmente enfrentam um estado inflamatório sistêmico crônico, o que prejudica a receptividade endometrial e eleva o risco de falhas na implantação do embrião. A resistência insulínica, também frequentemente associada ao excesso de peso, pode impedir a ovulação, o que é comum em condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), um dos maiores responsáveis pela infertilidade.
Em relação ao peso ideal para engravidar, o índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9 kg/m² é considerado normal e adequado para a fertilidade. No entanto, tanto o baixo peso (IMC < 18,5) quanto o excesso de peso (IMC ≥ 25) podem prejudicar a ovulação e a qualidade dos óvulos. A avaliação não deve se restringir apenas ao IMC. Outros marcadores metabólicos, como o percentual de gordura corporal, o perfil glicêmico e os níveis hormonais, também devem ser analisados para uma abordagem personalizada.
A boa notícia é que a perda de peso pode melhorar a fertilidade, especialmente em mulheres com sobrepeso ou obesidade. A Dra. Hilloa ressalta que a perda de peso reduz a resistência à insulina, melhora a ovulação, regula o ciclo menstrual, beneficia a qualidade dos óvulos e diminui a inflamação. “Estudos apontam que uma perda de peso de 5-10% já é suficiente para apresentar melhorias na fertilidade”, complementa a médica.
A Dra. Hilloa recomenda a procura por um médico especializado, como um nutrólogo, nos seguintes casos:
Quando o casal tenta engravidar há mais de seis meses sem sucesso, especialmente se a mulher tiver mais de 35 anos ou apresentar sobrepeso, obesidade ou baixo peso;
Para mulheres abaixo de 35 anos com histórico de obesidade, SOP, resistência à insulina ou outras condições metabólicas que possam impactar a fertilidade;
Mulheres com IMC acima de 30 ou abaixo de 18,5 devem buscar orientação médica antes de tentar engravidar para ajustes na saúde metabólica.
Com a orientação correta e ajustes no estilo de vida, é possível aumentar as chances de gravidez de forma saudável.
*Dra. Hilloa Rodrigues - Médica
CRM-BA 18780 | RQE 22906
Entenda como o peso pode influenciar a saúde reprodutiva
A relação entre peso corporal e fertilidade feminina tem sido amplamente estudada, e muitos especialistas confirmam que o excesso de peso é um dos principais fatores associados à infertilidade. De acordo com a *Médica do Núcleo GA, Dra. Hilloa Rodrigues, o tecido adiposo é metabolicamente ativo, o que pode aumentar a conversão periférica de estrogênio: “Isso cria um ambiente hormonal desfavorável para a ovulação. A obesidade pode afetar a maturação e qualidade dos óvulos, diminuindo as chances de fertilização e aumentando o risco de aborto”.
Além disso, mulheres com sobrepeso ou obesidade geralmente enfrentam um estado inflamatório sistêmico crônico, o que prejudica a receptividade endometrial e eleva o risco de falhas na implantação do embrião. A resistência insulínica, também frequentemente associada ao excesso de peso, pode impedir a ovulação, o que é comum em condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), um dos maiores responsáveis pela infertilidade.
Em relação ao peso ideal para engravidar, o índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9 kg/m² é considerado normal e adequado para a fertilidade. No entanto, tanto o baixo peso (IMC < 18,5) quanto o excesso de peso (IMC ≥ 25) podem prejudicar a ovulação e a qualidade dos óvulos. A avaliação não deve se restringir apenas ao IMC. Outros marcadores metabólicos, como o percentual de gordura corporal, o perfil glicêmico e os níveis hormonais, também devem ser analisados para uma abordagem personalizada.
A boa notícia é que a perda de peso pode melhorar a fertilidade, especialmente em mulheres com sobrepeso ou obesidade. A Dra. Hilloa ressalta que a perda de peso reduz a resistência à insulina, melhora a ovulação, regula o ciclo menstrual, beneficia a qualidade dos óvulos e diminui a inflamação. “Estudos apontam que uma perda de peso de 5-10% já é suficiente para apresentar melhorias na fertilidade”, complementa a médica.
A Dra. Hilloa recomenda a procura por um médico especializado, como um nutrólogo, nos seguintes casos:
Quando o casal tenta engravidar há mais de seis meses sem sucesso, especialmente se a mulher tiver mais de 35 anos ou apresentar sobrepeso, obesidade ou baixo peso;
Para mulheres abaixo de 35 anos com histórico de obesidade, SOP, resistência à insulina ou outras condições metabólicas que possam impactar a fertilidade;
Mulheres com IMC acima de 30 ou abaixo de 18,5 devem buscar orientação médica antes de tentar engravidar para ajustes na saúde metabólica.
Com a orientação correta e ajustes no estilo de vida, é possível aumentar as chances de gravidez de forma saudável.
*Dra. Hilloa Rodrigues - Médica
CRM-BA 18780 | RQE 22906