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Intestino saudável, corpo em forma: Como a saúde intestinal influencia no emagrecimento

*Essa matéria conta com a colaboração da médica Dra. Ursula Galvão
Muito além da digestão, o intestino é fundamental na regulação do peso corporal. Hoje, já se sabe que o equilíbrio da microbiota intestinal impacta diretamente o metabolismo, a saciedade e até o controle da inflamação no organismo, fatores essenciais para quem busca emagrecer de forma sustentável. De acordo com a médica proctologista do Núcleo GA, Dra. Ursula Galvão**: “a microbiota intestinal atua como uma verdadeira aliada no metabolismo”, influenciando desde a absorção de nutrientes até a produção de hormônios que regulam o apetite.
Quando o intestino está saudável, o ambiente é favorável para o bom funcionamento hormonal, a redução de processos inflamatórios e o equilíbrio na ingestão alimentar. Em outras palavras, isso significa mais saciedade, menos vontade de beliscar fora de hora e mais eficiência na queima de gordura. “Quando o intestino está equilibrado, ele ajuda na produção de substâncias como ácidos graxos de cadeia curta e hormônios reguladores, que atuam diretamente no controle do peso”, explica a médica.
Por outro lado, alterações na microbiota - conhecidas como disbiose - podem criar uma série de obstáculos metabólicos. Disfunções intestinais estão ligadas a distúrbios hormonais, inflamação e até à resistência à insulina. “Um intestino desregulado pode alterar a produção de hormônios como a grelina e a leptina, dificultando a saciedade”, afirma a Dra. Ursula. Isso significa que, mesmo com uma boa alimentação e prática de exercícios, o corpo pode encontrar barreiras para eliminar peso.
Além dos sintomas digestivos como distensão abdominal, gases e constipação, outros sinais menos óbvios também podem aparecer, como fadiga, acne, alterações de humor e até queda de cabelo, todos eles podendo ter origem intestinal.
Pouca gente sabe, mas o intestino funciona também como um órgão endócrino.“Ele produz hormônios como GLP-1, PYY e grelina, todos envolvidos na sinalização de fome e saciedade”, explica a proctologista. Quando há equilíbrio, esses hormônios funcionam corretamente, regulando o apetite e ajudando o corpo a reconhecer o momento certo de parar de comer.
No entanto, em um cenário de disbiose ou inflamação, essa comunicação entre intestino e cérebro fica comprometida, provocando fome excessiva, compulsões e dificuldade em se sentir satisfeito.
Um dos principais efeitos da disbiose é o aumento da permeabilidade intestinal, conhecida como leaky gut, ou “intestino permeável”. “Essa condição permite a entrada de endotoxinas na corrente sanguínea, gerando inflamação crônica de baixo grau”, alerta Dra. Ursula. Essa inflamação afeta o metabolismo, favorece o acúmulo de gordura abdominal e dificulta a perda de peso.
Alguns ajustes na rotina podem devolver o equilíbrio à microbiota intestinal e melhorar a resposta do corpo ao emagrecimento. Dra. Ursula lista os hábitos mais eficazes:
Consumir mais fibras (de vegetais, frutas e leguminosas);
Evitar ao máximo alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar e bebidas alcoólicas;
Cigarro, nem pensar!
Priorizar o sono de qualidade e respeitar o ritmo do corpo;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Mastigar bem os alimentos e reduzir o estresse, que impacta diretamente o eixo intestino-cérebro;
Suplementar de forma personalizada, sempre com acompanhamento profissional.
Cuidar do intestino é cuidar da saúde como um todo. Para quem busca emagrecer, ele pode ser o ponto de partida ou o fator que está faltando para destravar resultados. Ao promover o equilíbrio da microbiota, é possível melhorar a digestão, controlar o apetite, reduzir a inflamação e tornar o metabolismo mais eficiente.
**Dra. Ursula GalvãoCRM-BA 26215 | RQE 17762 | RQE 17763 - Médica Proctologista
Muito além da digestão, o intestino é fundamental na regulação do peso corporal. Hoje, já se sabe que o equilíbrio da microbiota intestinal impacta diretamente o metabolismo, a saciedade e até o controle da inflamação no organismo, fatores essenciais para quem busca emagrecer de forma sustentável. De acordo com a médica proctologista do Núcleo GA, Dra. Ursula Galvão**: “a microbiota intestinal atua como uma verdadeira aliada no metabolismo”, influenciando desde a absorção de nutrientes até a produção de hormônios que regulam o apetite.
Quando o intestino está saudável, o ambiente é favorável para o bom funcionamento hormonal, a redução de processos inflamatórios e o equilíbrio na ingestão alimentar. Em outras palavras, isso significa mais saciedade, menos vontade de beliscar fora de hora e mais eficiência na queima de gordura. “Quando o intestino está equilibrado, ele ajuda na produção de substâncias como ácidos graxos de cadeia curta e hormônios reguladores, que atuam diretamente no controle do peso”, explica a médica.
Por outro lado, alterações na microbiota - conhecidas como disbiose - podem criar uma série de obstáculos metabólicos. Disfunções intestinais estão ligadas a distúrbios hormonais, inflamação e até à resistência à insulina. “Um intestino desregulado pode alterar a produção de hormônios como a grelina e a leptina, dificultando a saciedade”, afirma a Dra. Ursula. Isso significa que, mesmo com uma boa alimentação e prática de exercícios, o corpo pode encontrar barreiras para eliminar peso.
Além dos sintomas digestivos como distensão abdominal, gases e constipação, outros sinais menos óbvios também podem aparecer, como fadiga, acne, alterações de humor e até queda de cabelo, todos eles podendo ter origem intestinal.
Pouca gente sabe, mas o intestino funciona também como um órgão endócrino.“Ele produz hormônios como GLP-1, PYY e grelina, todos envolvidos na sinalização de fome e saciedade”, explica a proctologista. Quando há equilíbrio, esses hormônios funcionam corretamente, regulando o apetite e ajudando o corpo a reconhecer o momento certo de parar de comer.
No entanto, em um cenário de disbiose ou inflamação, essa comunicação entre intestino e cérebro fica comprometida, provocando fome excessiva, compulsões e dificuldade em se sentir satisfeito.
Um dos principais efeitos da disbiose é o aumento da permeabilidade intestinal, conhecida como leaky gut, ou “intestino permeável”. “Essa condição permite a entrada de endotoxinas na corrente sanguínea, gerando inflamação crônica de baixo grau”, alerta Dra. Ursula. Essa inflamação afeta o metabolismo, favorece o acúmulo de gordura abdominal e dificulta a perda de peso.
Alguns ajustes na rotina podem devolver o equilíbrio à microbiota intestinal e melhorar a resposta do corpo ao emagrecimento. Dra. Ursula lista os hábitos mais eficazes:
Consumir mais fibras (de vegetais, frutas e leguminosas);
Evitar ao máximo alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar e bebidas alcoólicas;
Cigarro, nem pensar!
Priorizar o sono de qualidade e respeitar o ritmo do corpo;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Mastigar bem os alimentos e reduzir o estresse, que impacta diretamente o eixo intestino-cérebro;
Suplementar de forma personalizada, sempre com acompanhamento profissional.
Cuidar do intestino é cuidar da saúde como um todo. Para quem busca emagrecer, ele pode ser o ponto de partida ou o fator que está faltando para destravar resultados. Ao promover o equilíbrio da microbiota, é possível melhorar a digestão, controlar o apetite, reduzir a inflamação e tornar o metabolismo mais eficiente.
**Dra. Ursula GalvãoCRM-BA 26215 | RQE 17762 | RQE 17763 - Médica Proctologista