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A nutrição no combate à inflamação: Entenda como a alimentação pode reduzir inflamações crônicas
*Essa matéria conta com a colaboração da Dra. Karla Adriana
Saiba como escolhas alimentares podem auxiliar na redução de inflamações crônicas
A inflamação é uma resposta fisiológica padrão do organismo ao dano tecidual ou infecção, sendo parte do sistema imunológico. Ela envolve células do sistema imune, mediadores moleculares e vasos sanguíneos, com o objetivo de eliminar a causa da lesão, coordenar a resposta imune, remover células danificadas e iniciar a reparação tecidual. Conforme explica a **Dra. Karla Adriana, Médica e nutróloga do Núcleo GA, existem dois tipos de resposta inflamatória: inflamação aguda e inflamação crônica.
A resposta inflamatória aguda começa de forma imediata e é de curta duração, que pode ser causada por patógenos, radiação, agentes químicos ou traumas. Seus sinais incluem rubor, calor, edema e dor, devido à vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Quando a causa é eliminada, a inflamação cessa e a cicatrização começa. Se o agente persistir, a inflamação crônica se inicia e pode durar muito tempo.
A inflamação crônica é caracterizada por uma ativação imune persistente, com macrófagos predominando no tecido afetado: “Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo, tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas também para os tecidos da pessoa. Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos, estão: artrite, asma, processos biológicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca, diabetes e obesidade ", esclarece a Dra. Karla.
A alimentação pode influenciar nos processos inflamatórios através do consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes, açúcares, glúten e agrotóxicos. Essas substâncias prejudicam a saúde intestinal, aumentam a permeabilidade do intestino e permitem que elementos inadequados entrem na corrente sanguínea, provocando inflamações crônicas e subclínicas.
A Dra. Karla afirma que é possível reduzir a inflamação crônica por meio de uma alimentação saudável, rica em propriedades anti-inflamatórias, que inclui vegetais e frutas com polifenóis e fitoquímicos, como pimenta vermelha, batata-doce, alface rosa, curcumina, couve-flor, brócolis, gengibre, chá verde e café. "As principais condições crônicas que se beneficiam de uma dieta anti-inflamatória são obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças autoimunes, síndrome dos ovários policísticos, lipedema e muitas outras relacionadas ao processo inflamatório crônico", conclui a médica.
O maior desafio dos pacientes ao adotar uma alimentação anti-inflamatória é abandonar hábitos alimentares ruins e deixar de consumir alimentos ricos em açúcares e gorduras. A função médica nesses casos é auxiliar o processo de reeducação alimentar, podendo prescrever medicações para reduzir a compulsão e suplementos, como probióticos, ômega 3, vitamina C, vitamina D e resveratrol, que ajudam a diminuir a inflamação e facilitam a mudança de hábitos e o emagrecimento.
**Dra Karla Adriana CRM-PE 13043| RQE 7639 | RQE 9621 - Médica
Saiba como escolhas alimentares podem auxiliar na redução de inflamações crônicas
A inflamação é uma resposta fisiológica padrão do organismo ao dano tecidual ou infecção, sendo parte do sistema imunológico. Ela envolve células do sistema imune, mediadores moleculares e vasos sanguíneos, com o objetivo de eliminar a causa da lesão, coordenar a resposta imune, remover células danificadas e iniciar a reparação tecidual. Conforme explica a **Dra. Karla Adriana, Médica e nutróloga do Núcleo GA, existem dois tipos de resposta inflamatória: inflamação aguda e inflamação crônica.
A resposta inflamatória aguda começa de forma imediata e é de curta duração, que pode ser causada por patógenos, radiação, agentes químicos ou traumas. Seus sinais incluem rubor, calor, edema e dor, devido à vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Quando a causa é eliminada, a inflamação cessa e a cicatrização começa. Se o agente persistir, a inflamação crônica se inicia e pode durar muito tempo.
A inflamação crônica é caracterizada por uma ativação imune persistente, com macrófagos predominando no tecido afetado: “Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo, tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas também para os tecidos da pessoa. Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos, estão: artrite, asma, processos biológicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca, diabetes e obesidade ", esclarece a Dra. Karla.
A alimentação pode influenciar nos processos inflamatórios através do consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes, açúcares, glúten e agrotóxicos. Essas substâncias prejudicam a saúde intestinal, aumentam a permeabilidade do intestino e permitem que elementos inadequados entrem na corrente sanguínea, provocando inflamações crônicas e subclínicas.
A Dra. Karla afirma que é possível reduzir a inflamação crônica por meio de uma alimentação saudável, rica em propriedades anti-inflamatórias, que inclui vegetais e frutas com polifenóis e fitoquímicos, como pimenta vermelha, batata-doce, alface rosa, curcumina, couve-flor, brócolis, gengibre, chá verde e café. "As principais condições crônicas que se beneficiam de uma dieta anti-inflamatória são obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças autoimunes, síndrome dos ovários policísticos, lipedema e muitas outras relacionadas ao processo inflamatório crônico", conclui a médica.
O maior desafio dos pacientes ao adotar uma alimentação anti-inflamatória é abandonar hábitos alimentares ruins e deixar de consumir alimentos ricos em açúcares e gorduras. A função médica nesses casos é auxiliar o processo de reeducação alimentar, podendo prescrever medicações para reduzir a compulsão e suplementos, como probióticos, ômega 3, vitamina C, vitamina D e resveratrol, que ajudam a diminuir a inflamação e facilitam a mudança de hábitos e o emagrecimento.
**Dra Karla Adriana CRM-PE 13043| RQE 7639 | RQE 9621 - Médica